A figura de vinculação é um conceito que gostava que conhecessem.
Será, no meu entender, a primeira coisa que temos de saber no que nos diz respeito às nossas primeira interações com o mundo social.
A Vinculação pode ser de dois tipos: segura, insegura-ambivalente ou insegura-evitante. Sendo uma ligação afetiva íntima entre o bebe, porque acontece logo após o nascimento, e a figura de vinculação (cuidador), que se torna dependente da existência do outro e que se prolonga no tempo.
Um padrão de vinculação seguro, a criança sente que a sua figura de vinculação está disponível no que toca aos cuidados básicos para o seu desenvolvimento. Uma criança que tenha estabelecido uma vinculação segura, tenderá a crescer e a criar relações positivas, a ter facilidade nos afetos e a encontrar um equilíbrio harmonioso entre intimidade e independência.
Uma criança que tenha estabelecido uma vinculação segura, tenderá a crescer e a criar relações positivas, a ter facilidade nos afetos e a encontrar um equilíbrio harmonioso entre intimidade e independência.
No que diz respeito a um padrão insegura-evitante, por norma os cuidadores são negligentes, ou seja, não corresponderam no apoio e atenção exigida, originando um afastamento físico e emocional.
Por último a insegura-ambivalente, é como o próprio nome indica, ambivalente com os seus cuidadores, tipo uma relação ioiô, tanto manifesta reciprocidade na relação como reações que não são previsíveis, mas atitudes, pois os cuidadores não estiveram presentes quando necessitou, levando a um afastamento pelo abandono anterior.
O relacionamento com os outros tende a ser feito com maior dificuldade pelas crianças que estabelecem vinculações de padrão insegura.
A ligação forte à figura de vinculação é importantíssima para que o desenvolvimento emocional e social ocorra de forma saudável da criança, o que sustenta a Teoria da Vinculação.
Será fácil pensar que tipo de vinculação estabeleceu com os seus cuidadores?
Já pensou quem será a sua figura de vinculação?
